domingo, 18 de dezembro de 2011

. Onde você coloca o sal?




O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
- Não… - disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem, do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago.

Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos...


(Autor desconhecido)

domingo, 11 de dezembro de 2011

. Mamãe Noel


Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

(Martha Medeiros)

sábado, 3 de dezembro de 2011

. Uma só pergunta:




Quantas frases bonitas e inspiradoras você leu esta semana na Internet, nos e-mails que recebeu, em alguma revista ou em um livro?

Frases que registrou ou pensou em registrar em seu diário ou num caderno de notas?

E, dessas todas, quantas você escolheu para dar vida, tirando-as do limbo das meras palavras?

A quais você entregou o sopro vital, sua energia pessoal, e transformou em VIDA-VIVIDA-ATRAVÉS-DE-VOCÊ, em realidade integralmente experienciada?

A uma, pelo menos?
Ma-ra-vi-lha!

Então valeu a pena toda a semeadura!

Pois entre milhões de mensagens potencialmente transformadoras digitadas por muitos milhões de dedos e lidas por milhões de olhos, todas destinadas ao esquecimento quase imediato, uma, pelo menos, ganhou vida através de você, germinando e transformando o alguém que a viveu.

É esse o propósito das palavras, o único propósito das mensagens: transformar quem as preenche com vida, transformando-se.

O que não é vivido morre sem germinar, apenas palavras fugazes apagadas pelas próximas mensagens, pelos próximos sites, pelos próximos e-mails.

E se nenhuma ficou, se a mecanicidade do dia-a-dia mastigou e cuspiu as palavras que, por um instante, lhe pareceram mensagens tão verdadeiras e profundas, não faz mal: recomece!

Quando ler as próximas mensagens, visitar os próximos sites inspiradores, receber os próximos e-mails especiais, pare um instante para identificar os ecos que as palavras despertam em você e permaneça com isso, seja o que for.

Fique com o que aflorar em você através da mensagem: - uma pergunta intrigante, um sentimento incômodo, um entusiasmo ainda sem alvo.

Fique com isso como se fosse sua sombra, sua segunda pele.

E assim você poderá descobrir, por experiência própria, que o valor e a profundidade de uma mensagem não estão nela, mas em quem a vive, em você!

Só quando você se abre para dar vida às palavras de uma mensagem transformadora, só então elas despertam e começam a germinar, e só assim você se beneficia delas.

Sem isso, nada...

Prepare-se então, seja um terreno sempre propício para a semeadura, pois nunca sabemos a hora em que uma semente salvadora será lançada em nós pelos ventos ou vendavais da Vida.

(autor desconhecido)

sábado, 19 de novembro de 2011

Partidas e chegadas




Quando observamos, na praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar a dentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.
Mas ele continua o mesmo.

“E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro".

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu.
Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.

“E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi”, no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando".

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.

(Victor Hugo)

domingo, 23 de outubro de 2011

. Estratégias mentais




O que fazer de dentro para fora?

Pense sempre de forma positiva.
Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente, troque-o por outro que seja positivo! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; como um atleta, treine muito.

Não tenha medo de nada e nem de ninguém.
O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo, porque o medo pode lhe afastar das derrotas, mas das vitórias também.

Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.

Risque a palavra “culpa” do seu dicionário.
Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignore-os.

Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano.
Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.

Não se aborreça com facilidade e nem dê importância para bobagens.
Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.

Viva o presente.
O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado.
Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

O que você deve fazer de fora para dentro?

A água purifica.
Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.

Ande descalço quando puder, na terra de preferência.
Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.

Mantenha contato com a natureza.
Tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.

Ouça músicas que o façam cantar e dançar.
Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de fazer nos sentirmos vivos, aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com a alegria.

Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente.
Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.

Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade.
Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Liberte-se!
Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Viva a vida !

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque “embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu”.

Lembre-se, por fim, que “uma carícia, um sorriso, um ouvido atento, um elogio sincero ou um mínimo ato de amor tem o poder de transformar uma vida”.

(a.d.)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

. As três histórias de Steve Jobs (o homem que mudou nossas vidas).


 Discurso proferido na Universidade de Stanford em 2005.


Você tem que encontrar o que você ama

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.


A primeira história é sobre ligar os pontos.

Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.


Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.


Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”

Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.

Obrigado.
Steve Jobs


 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

. O melhor presente



Andrew Matthews, no livro "Seja Feliz", nos diz:
Tudo que temos é o agora. As medidas de nossa paz de espírito e de nossa eficácia pessoal são determinadas por quanto somos capazes de viver o momento presente. A despeito do que aconteceu ontem ou do que possa acontecer amanhã, o agora é o momento em que se está.
Desse ponto de vista, a chave para a felicidade e para o contentamento deve ser a focalização de nossas mentes no momento presente! Uma das coisas mais lindas a respeito das crianças é o fato de elas se envolverem completamente no momento presente.
Elas conseguem se envolver por completo em qualquer coisa que estejam fazendo – seja observar um besouro, fazer um desenho, construir um castelo de areia ou qualquer coisa em que decidam aplicar suas energias. Mas, conforme nos tornamos adultos, muitos de nós aprendemos a arte de pensar e de nos preocupar a respeito de muitas coisas ao mesmo tempo.
Conseguimos deixar que nossos problemas passados e nossas preocupações com o futuro invadam e povoem o nosso presente de modo a nos tornarmos deprimidos e ineficazes. Também aprendemos a protelar nossos prazeres e nossa felicidade, muitas vezes desenvolvendo o conceito de que, em algum ponto do futuro, tudo será melhor do que agora.
Mas a questão é: nenhum de nós tem a garantia de que estará aqui amanhã. Por isso o agora é tudo o que temos! Viver o agora implica em desfrutar o que quer que estejamos fazendo, pelo simples fato de fazê-lo, e não apenas pelo resultado final.
Viver o agora significa expandir percepções para tornar o momento presente mais agradável. Cada um de nós tem a opção, momento a momento, de escolher viver de verdade, de se absorver, de permitir ser tocado e afetado pelas coisas. E todas as vezes em que vivemos o momento presente, afastamos o medo de nossas mentes.
Em essência, o medo é a preocupação com eventos que podem acontecer em algum ponto do futuro. Viver o momento inclui agir sem medo das conseqüências; significa fazer esforços para que haja envolvimento, sem a preocupação de haver ou não uma recompensa justa por isso.
Na verdade, o tempo não existe, exceto como um conceito abstrato na nossa cabeça. O momento presente é o único tempo que temos. Então, façamos algo desse momento!
Alguém já disse que:
META - a gente busca;
CAMINHO - a gente acha;
DESAFIO - a gente enfrenta;
VIDA - a gente inventa;
SAUDADE - a gente mata;
SONHO - a gente realiza...
E devemos realizar hoje, porque ontem já passou e o amanhã será sempre um mistério...
Hoje é uma dádiva que recebemos para escrever a nossa história, por isso se chama presente.
Então que seja uma bela história... este é o melhor presente que poderemos dar para nós e para nossos amores...

domingo, 18 de setembro de 2011

. Borbolete-se


.
As borboletas são o símbolo maior da primavera, e há semelhanças com as fases da vida do ser humano.

São quatro fases da mesma vida: ovo, lagarta, crisálida e borboleta.

Enquanto ovo, é princípio vivo, puro. Representa a potencialidade do ser, guardada dentro de um invólucro de heranças parentais. É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo. Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção, para caminhar sobre as próprias pernas.

A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, das coisas que se processam lentamente. Simboliza os cuidados com o mundo físico, com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana. Pode ser o lado pesado da vida.

A crisálida é o encapsular para gestar. É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal. É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, sua interioridade e seus próprios desejos.

E, finalmente, as asas libertam a borboleta! Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do “já conhecido”... É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.

A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.

Assim também somos nós...

Uns vivem para sempre no ovo...

Outros jamais passam de lagarta...

E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal, mas sem nada realizar...

Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, ganham asas e voam leves! Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!

Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.

Viver é cumprir fase por fase. Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.

Desperte e tente uma nova forma! Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer! Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!
 
 
 
 .
 
(Ana Ester Nogueira)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

. A maior bronca



Professores são sempre bons exemplos. Quem não teve, mesmo que por um breve tempo, por seu ídolo um(a) professor(a)? Esta nobre profissão está na base de toda formação intelectual e moral e existem belas histórias a este respeito. “A MAIOR BRONCA”, de autor desconhecido, é um exemplo disto:


“Tínhamos uma aula de Fisiologia na Escola de Medicina logo após a semana da Pátria.

Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.

Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu?
Que nada.

Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente.
Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.

Veja o que ele disse:

- "Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

- "Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma.

Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os outros 95% servem apenas para fazer volume; São medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo.
Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores.

Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos.
Só o tempo é capaz de mostrar isso.

Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá.

Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje".

Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como 'fazendo parte do resto'?

Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida.

De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre  no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos  indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.

Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.”
-o-
A vida é muito curta, portanto, devemos curtir a vida. Curtir de forma consciente, aproveitando cada momento, visto que, cada minuto que perdemos são sessenta segundos que deixamos de ser felizes.
E, ser feliz não é ter uma vida sem problemas. Ser feliz é saber lidar com nossas dificuldades, entendendo que se elas vem à nós é para nos ensinar alguma coisa. Aproveitemos a oportunidade e cada vez que tivermos de enfrentar algum obstáculo, perguntemos à vida o que ela está tentando nos ensinar com isto.
Cada dia, recebemos uma folha em branco para escrevermos no livro de nossa vida. O que colocarmos nela é de nossa inteira responsabilidade. Podemos compor uma bela obra ou um livreto de segunda ou terceira categoria. Tudo depende da nossa criatividade, dos nossos atos, do nosso respeito ao próximo e a própria vida. Da nossa vontade de fazer o melhor, de acertar. Do nosso carinho, da nossa amorosidade.
Temos que fazer a diferença. Temos que ser exemplos.
Pense nisso!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

. Eu posso fazer mais do que isto!



Perambulam pela internet, histórias comoventes, exemplos heróicos e que mesmo sem registrarem a autoria, acredito necessário divulgá-los, visto servirem como importantes fontes de reflexão. A história abaixo é um exemplo disto.
***

Conta-se que na cidade de Phoenix, Arizona, Estados Unidos, uma mãe de 26 anos parou ao lado do leito de seu filhinho, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse em realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou, "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?"
"Mamãe, eu quero ser um bombeiro quando crescer." A mãe sorriu e disse " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade."

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!"
"E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos este material rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto Billy, vestiu-o com seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central.

Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy tão profundamente que ele ultrapassou a expectativa de vida que os médicos haviam previsto, em três meses.

Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.

Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy.

O chefe dos bombeiros respondeu "NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!"

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava Billy e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou "Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?"
"Billy, você é um dos melhores", disse o chefe.
Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

***

Esta história, pode ser sim apenas uma história... ou poderá transformar-se num exemplo motivador, transformando a nossa vida.

Imagine se em cada oportunidade que a vida nos der, respondermos: “- EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!”
Imagine o olhar surpreso, emocionado e agradecido de nossos pais, de nosso cônjuge, de nossos filhos, de nossos amigos, ao excedermos às suas expectativas...
E se estendermos à comunidade em geral?
Com certeza, deixaremos de ser apenas mais um ator coadjuvante neste grande palco da vida, para nos transformarmos no principal protagonista de um belo best seller.
Pense nisso!

Um forte abraço!
Mário Campello